Irmãos de Coleira

setembro 12, 2016

As tiras de couro nos meus tornozelos doíam muito. Essas tiras estavam presas a um cano de aço e esse cano ligado a uma corrente ao teto.

Ficar pendurado de cabeça para baixo é uma sensação única, ainda mais com as pernas abertas. A exposição do meu pênis e saco além do plug em meu buraco conforme meu Mestre havia me ordenado.

Minhas roupas jogadas no canto da salinha do nosso primeiro encontro e no meio eu, indefeso. O chicote fustigava a minha bunda e costas com força, tanta força que a ereção costumeira cedia lugar às lágrimas. Estava sendo punido pois “havia me masturbado sem sua permissão”.

Meus pulsos, unidos por uma algema, foram ligados à argola da minha coleira. Aquela punição não excitava mas confortava. Eu sabia que merecia cada marca que teria no corpo, e isso era bom. Estranhamente bom. Em alguns momentos, meu Mestre parava o corretivo, se posicionava nu à minha frente e desfilava com o pênis ereto próximo à minha boca, me provocando.

Quando eu tentava abocanhar e chupar aquele mastro, ele se afastava e voltava ao chicote. Depois de muito tempo, fui retirado daquela posição e colocado na cruz de Santo André e vendado. Ouvi meu Mestre caminhar em direção à porta, aquele “click” do interruptor de luz e, por fim, a porta se fechando. E assim fiquei, preso, sozinho e no escuro.

Apenas a dor me fazia companhia. Quem já ficou em uma situação semelhante sabe como é, perdemos totalmente a noção de tempo e, por causa do total silêncio, começamos a ouvir sons. É só o cérebro compensando a falta de ruídos. Um beliscão forte no meu mamilo direito me trouxe de volta à realidade. Meu Mestre sempre esteve ali. Outro beliscão no mamilo esquerdo e a dor das chicotadas cedeu espaço a uma excitação. Algo começou a inflar entre minhas pernas. Meu mamilos foram torcidos de um lado para o outro até que meu pênis desafiasse a gravidade e ficasse duro, sentia que ia explodir. As mão se dirigiam, então, para meu membro. Durante alguns segundos as senti por toda a extensão. Depois só uma, acho que a esquerda, segurando bem firme e deixando a cabeça mais inchada ainda.

Senti um cheiro conhecido, mas antes que pudesse identificar, uma gota de cera quente caiu sobre minha glande. Com o susto tentei me debater mas a mão firme no meu pênis não permitia. Mais algumas gotas e aquela sensação típica começou a percorrer a espinha, seguido de um orgasmo absurdamente intenso. Meu corpo tremia, parece que flutuava. Depois, meu Mestre me disse que cheguei a falar coisas desconexas e que não ejaculei. Tive um orgasmo seco que durou uns 2 minutos.

Fui solto e meu Mestre me colocou no chão, aos pés do aparelho que me prendia para que me recuperasse. Antes de me mandar ficar de joelhos, meus pulsos foram presos para trás com as algemas. Suspeitando do que aconteceria, abri bem a boca e esperei o mastro do Mestre entrar até a minha garganta até que pudesse beber seu leite. Na verdade desejava isso. Mas não aconteceu!

Em vez de visitar a minha boca, seu falo espancou meu rosto muitas vezes e por todos os lados para então, finalmente, invadir minha garganta com toda a força. Saia, batia e voltava até o fundo. Isso se repetiu até que meu Mestre me mandasse chupar. Com o controle da ação, coloquei apenas a cabeça na boca e passei a língua, as vezes engolia tudo como ele havia feito anteriormente. Não demorou para que seu líquido quente invadisse minha boca com um jorro tão forte que engasguei e acabei deixando grande parte cair no piso e um pouco em minha coxa direita.

-Limpe agora! Ouvi meu Mestre ordenar.

A venda que ainda me impossibilitava ver era uma ótima ferramenta de humilhação. Teria que esfregar o rosto no chão até encontrar a semente do meu Mestre e poder lamber.

Já estava abaixando a cabeça quando uma mão me impediu.

-Você não! Disse enquanto tirava a venda.

A sala estava bem clara e havia outro escravo, vindo de quatro em minha direção, lambeu o líquido de minha coxa e do chão, bem no meio das minhas pernas. Depois se colocou de joelhos à minha frente, com as mão para trás e a cabeça abaixada. Pude notar que ele estava vestindo apenas uma coleira igual à minha e uma sunga de couro.

-Meu outro escravo limpou sua sujeira! O que você deve dizer para ele? Sabia que meu Mestre queria que eu agradecesse, até iria dizer, mas na hora saiu outra coisa:

-Podia ter dividido comigo! Todos rimos.

Então meu Mestre decidiu que teria que agradecer de outra maneira. Mandou eu ir para o centro da sala, de joelhos, que colocasse a cabeça no chão e abrisse bem as nádegas com as mão, ainda algemadas.

Um pequeno travesseiro foi colocado sob minha cabeça pelo outro escravo e o plug que estava no meu buraco desde que sai de casa foi retirado de uma só vez. Entre minhas pernas pude ver o escravo se aproximando de quatro, já sem a sunga.

Um pau monstruoso ganhava vida. Antes que aquele golias arrebentasse minhas pregas, senti sua língua passear pelo meu buraquinho, a sensação era gostosa mas não o bastante para relaxar. Como diz o ditado, “quem tem cu, tem medo”.

Meu buraco foi bem lubrificado, mas gostaria fosse usado um tubo inteiro. A primeira tentativa de colocar aquele tronco dentro de mim foi frustrante. O medo me fez ir para a frente afastando aquela estaca de mim. Vendo que o “agradecimento” não aconteceria sem sua intervenção, meu Mestre prendeu minhas algemas na coleira do outro escravo. Colocou prendedores, do tipo jacaré, aqueles com dentes, nos meus mamilos e amarrou uma cordinha em cada um.

Cada extremidade da corda foi presa, bem esticada em ganchos nos móveis pesados da sala. Se eu tentasse ir para a frente os prendedores puxariam e a dor seria grande. Novamente o escravo investiu e eu não consegui escapar. Aquele colosso me invadia e eu só conseguia me debater inutilmente. Mordi o travesseiro o mais forte que pude para aguentar a dor. Entrou quase a metade. Depois de algum tempo parado para que me acostumasse com o volume, ele começou com movimento de vai e vem.

Para cada estocada eu ia para frente e os prendedores me impediam de escapar e aquele tronco entrava mais um pouco. Quando ele já estava enfiando quase tudo, eu já não sentia dor, na verdade até estava começando a gostar. Meu membro já estava duro novamente e, em vez de ir para frente a cada estocada, ia para trás ajudando a entrar mais um pouco. Quando o escravo começou a urrar e aquele monstro a latejar todo dentro me mim, tive um orgasmo e gozei muito. Estiquei as pernas e deitei no chão, sobre minha própria porra, preso pela coleira, o escravo também deitou, ainda dentro de mim, sentia ele murchar. Assim ficamos por algum tempo. Meu mestre, excitado, mandou que nós dois chupássemos seu pau ao mesmo tempo.


Senti aquele salame semirrígido abandonar minhas entranhas. O escravo tentou ficar de pé, mas a corrente que o ligava a mim não permitia. Eu até tentei obedecer, porém, mal conseguia me mexer. Sentia muita dor.

Após soltar a corrente da coleira do escravo, meu Mestre ajudou a me levantar, pude ver no travesseiro a marca da minha mordida e o molhado das lágrimas. Vendo que eu não estava em condições de continuar a sessão, o Mestre ordenou ao escravo preparar um banho para mim na banheira e foi prontamente obedecido.

Fiquei ali, em pé e em silêncio até estar em condições de caminhar até a suíte do meu Mestre. Nesse tempo, enquanto soltava meus pulsos, os prendedores dos meus mamilos e colocava uma guia em minha coleira, fui informado em relação ao meu novo irmão de coleira:

1 – Seu nome era Equum, cavalo em latim. Faz sentido.
2 – Ele era, hierarquicamente, superior a mim. Por isso, teria que obedecer todas as suas ordens.
3 – Equum não podia me punir por nenhum motivo, qualquer desobediência ou erro meu deveriam ser informados ao Mestre para que, apenas ele, pudesse me punir.
4 – Meu irmão de coleira gostava muito de sexo. Outro escravo antes de mim havia desistido por não suportar seus desejos.

Entrei na banheira com hidromassagem e relaxei enquanto me recuperava. Fiquei sozinho a maioria do tempo, dava para ouvir os gritos de Equum após os estalos do chicote, meu Mestre estava se divertindo. Quando a água começou a esfriar, decidi sair da banheira e me enxuguei com a toalha que ali estava e, como não havia nenhuma ordem para sair dali, decidi me ajoelhar, de cara para a parede ao lado da privada. Encostei a cabeça na parece e, acho que cochilei por alguns instantes.

-PORRA! Mandei você vir aqui, escravo!

Equum estava de joelhos ao lado da cama. Dava para ver os vergões vermelhos em suas costas. Me posicionei ao seu lado.

-Me chupem! Agora! Disse deitado a grande cama.

Como ainda não estava totalmente recuperado, Equum foi mais rápido e abocanhou o pênis ainda flácido. Não sei o que houve dentro da boca, mas o negócio ficou duro em poucos segundos. Fui para o outro lado da cama e logo nós dois chupávamos o membro rígido. No começo foi difícil sincronizar mas com o tempo conseguimos. Enquanto um se dedicava à cabeça, o outro de dedicava ao corpo e ao saco.

Logo em seguida o Mestre deu um pulo e empurrou nossas cabeças com força em direção aos seus pés. Olhei para Equum tentando entender o que aconteceu, ele me olhou e disse sussurrando:

-Diga que foi você!
-Quem foi o filho da puta que me mordeu? Respondam seus inúteis! Gritou enraivecido o Mestre enquanto se sentava na cama.

Com o susto acabamos nos ajoelhando no chão, um de cada lado da cama. Eu olhava para Equum e para o Meste sem saber o que falar. Devia obedecer meu irmão de coleira?

-Só pode ter sido ele, Senhor! Disse o escravo enquanto apontava o dedo para mim.
-Seu escravo de merda! Acha que vai ficar assim?

Meu Mestre me puxava pela coleira até um gancho na parede ao lado do grande armário. E desse armário saiu a ballgag enorme que inibiu meus gritos enquanto sua fúria novamente era descarregada em mim. Um aparelho de choque foi colocado no meu pênis, a eletricidade percorria por ele todo, numa intensidade que fazia eu me debater de dor. Os gritos eram abafados pela ballgag. Os polegares foram presos com uma algema de dedo e fixados num gancho acima da minha cabeça. Afastadores foram colocados nas minhas pernas me deixando, assim, completamente indefeso.

Não havia percebido que Equum não estava mais no quarto. Mas notei quando ele retornou trazendo os prendedores que, anteriormente, haviam me prendido para o seu prazer. Rapidamente essas peças voltaram aos meus mamilos pelas mãos do Mestre e as correntes foram puxadas, e com força, pelo seu auxiliar que me olhava com um discreto sorriso maldoso se divertindo com sua travessura.

Novamente o chicote estalou nas minhas pernas, desta vez com muita força. Chegou a escorrer sangue.

Acabada a punição, fiquei ali com os prendedores, puxados pelo peso das correntes e o aparelho dando choques entre minhas pernas, para “refletir no que eu fiz”, enquanto meu Mestre e Equum transavam na cama em minha frente.

Fiquei ali durante umas duas horas até que o mentiroso escravo fosse embora, não antes de olhar para mim e rir daquela situação. Fui solto e ordenado a me ajoelhar onde estava.

-Por que me mordeu?
-Não foi eu!
-Está dizendo que foi o Equum? Ele é um escravo exemplar! Jamais faria isso!
-Desculpe Sr. Não farei novamente! Disse de cabeça baixa e totalmente submisso.
-Vista-se e pode ir!

Passaram-se dias e minhas feridas foram melhorando aos poucos. No dia seguinte, o celular toca e vejo a mensagem do meu Mestre: “O que você fez foi muito errado, mas vou te dar uma nova chance. Se quiser continuar a ser meu escravo, você deve fazer um treinamento. Eu conversei com a Domme Jaqueline, a rainha travesti que iria te dominar no filme (Clique aqui para ler o conto "Luz, Câmera, Ação!") e ela concordou em te dar um treinamento intensivo de dois dias.Essa é a condição para continuar comigo. Responda SIM e eu te passarei o contato dela. Responda NÃO e apagarei seu número e não nos veremos nunca mais.

Autor: Paulo Masoka


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